Cine Metrópolis exibe filme sobre celebrações e formas de expressão do congo no ES; confira a programação | Orgulho Capixaba
News • Cultura

Cine Metrópolis exibe filme sobre celebrações e formas de expressão do congo no ES; confira a programação

Publicado em: 16/04/2023

Foto: David Protti

Foto: David Protti

O Cine Metrópolis exibe na terça-feira, 18 de abril, às 16 horas, o filme Congo do Espírito Santo: Celebrações e Formas de Expressão (2020, 62 min.). O filme é resultante da Pesquisa de Identificação do Congo com vistas ao registro do Patrimônio Imaterial Nacional, realizada entre 2018 e 2020 por meio de uma parceria entre a Superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Espírito Santo e a Ufes.

A sessão é gratuita e aberta ao público. Ao final da exibição, haverá sorteio de livros e DVDs.

O professor do Centro de Artes da Ufes e um dos coordenadores da pesquisa que resultou no filme, José Otavio Name, explica que a pesquisa e a produção da obra se concentraram na interlocução com mestres, rainhas e lideranças das bandas de congo, o qual são as detentoras deste bem cultural. “A narrativa do filme foi construída como uma espécie de conversa entre os entrevistados’, afirma.

O filme traz depoimentos dos mestres Ademir, Alício e Miguel, de Viana; Zuza, de Pedrolândia; Nonô, de Córrego Dumer; Sebastião e Pelé, de Alto Rio Calçado; Rui e Ricardo, de Vitória; Valdeci, Tagibe, Joel e mestra Darinha, de Roda D’água; Antônio, de Vila do Riacho; e das rainhas Dona Helena, da Tambores Fortes Tupinikim, e Dona Astrogilda, de Vila do Riacho. Os artesãos Domingos, Wander Sagrilo e Vitalino falam sobre a construção e o toque dos instrumentos.

Na primeira parte, as lideranças congueiras apresentam os aspectos mais sensíveis da devoção, em cenas que mostram os rituais, principalmente as festas em torno das fincadas de mastro. Na segunda parte, mestres, rainhas e artesãos falam sobre fé e devoção, tradições familiares, toadas e instrumentos, principalmente a casaca e o tambor. A obra aborda ainda a discriminação e o preconceito com que são tratados. No final, o aprendizado que se renova a cada geração: “Para ser mestre, tem que aprender no congo”.

A exibição do filme faz parte do Programa de Extensão Congo Patrimônio, coordenado pelo professor Name e pela professora Elisa Ortigão, também do Centro de Artes. O programa se dedica a apoiar a comunidade congueira e realiza ações voltadas às necessidades de salvaguarda detectadas na pesquisa. Após a exibição, haverá uma breve apresentação dos projetos e debate com a plateia, além de sorteio de livros e DVDs.

Fonte: Thereza Marinho / UFES

Recomendadas