Na última semana, um caso isolado de gripe aviária no Brasil acendeu o alerta em toda a cadeia do agronegócio. Um único exame positivo para o vírus Influenza A, das cepas H5 e H7, colocou o setor em estado de atenção máxima.
Segundo especialistas, trata-se de uma versão altamente patogênica da gripe aviária, capaz de dizimar 100% de um plantel infectado em questão de dias. Um surto do tipo pode gerar abates sanitários em massa — como já aconteceu nos Estados Unidos —, paralisar completamente a produção e comprometer, de forma direta, as exportações brasileiras de carne de frango.
Agora, pare e pense: Você realmente acha que sua empresa está tão distante dessa realidade?
Esse não é um artigo sobre agronegócio. É sobre gestão.
A gripe aviária, aqui, serve como metáfora para o que pode acontecer com qualquer negócio mal gerido. Um erro, uma falha de controle, um descuido aparentemente pequeno — e todo o sistema entra em colapso.
Porque quando o gestor ignora protocolos, evita processos, dispensa planos de contingência ou não investe em monitoramento de riscos, ele está criando um ambiente ideal para a crise se instalar. E quando ela chega, não avisa. Só destrói.
Empresas, assim como granjas, precisam de sistemas de controle robustos. Não se trata de burocracia, mas de sobrevivência.
Toda organização precisa ter:
Porque sobreviver, em tempos de incerteza, exige mais do que visão e talento. Exige gestão.
Se a resposta for “nada”, talvez já seja tarde demais.