Centro de Cultura Polonês. Foto: Prefeitura de Águia Branca
Nem sempre a paisagem imponente das montanhas de Águia Branca foi cenário de um município autônomo. Até 1988, a região fazia parte de São Gabriel da Palha, mas a luta dos moradores por mais autonomia política resultou na emancipação conquistada em 11 de maio daquele ano.Hoje, o município celebra seus 37 anos com orgulho de sua identidade construída com trabalho, fé e conexão com a natureza.
A história da cidade começou a tomar forma com a chegada dos colonos poloneses, que se estabeleceram na região em busca de terras férteis e oportunidades. A força da agricultura impulsionou o desenvolvimento local. O nome Águia Branca faz referência à bandeira da Polônia, que traz uma águia branca em destaque — símbolo de bravura e liberdade, valores que acabaram se entrelaçando com a identidade do município.
Hoje, com cerca de 10 mil habitantes, cidade mantém sua vocação agrícola, com destaque para o cultivo do café. A pecuária leiteira também tem papel importante na economia. O município tem grande potencial para práticas sustentáveis e iniciativas de fortalecimento da agricultura familiar, valorizando os pequenos produtores.
No turismo, as paisagens naturais ganham destaque. O município abriga formações rochosas imponentes, como a Pedra da Boneca e os Três Pontões. O Centro de Cultura Polonês e o Parque Jacaré, no centro da cidade também atrem visitantes e reunem moradores.
Nesses 37 anos, Águia Branca celebra não só a sua história, mas a energia de um povo que segue acreditando na força da terra, da união e no futuro que se constrói com respeito às raízes.
A Pedra da Boneca possui 390 metros de altura. Foto: Prefeitura de Águia Branca