Foto: Arquivo pessoal
Na saúde, algumas histórias se destacam não apenas pelo profissionalismo, mas também pela paixão e dedicação que os profissionais demonstram com o cuidado com o outro. Entre essas histórias, uma delas é a de Brenda Danieli, na qual a jornada é marcada por uma determinação inabalável e profundo amor em cuidar do próximo.
Nascida em Afonso Cláudio, a fisioterapeuta morou em Brejetuba durante um tempo e se mudou para Vitória.
“Eu passei na Reta da Penha, vi o nome da faculdade e falei ‘um dia eu vou estudar lá’ e graças a Deus eu consegui, entrei na Emescam e me formei”, relembra.
Os cuidados da avó, a responsável por criar Brenda, foram um dos maiores motivadores para a escolha da profissão. Além disso, promover o bem estar, independência e bem estar das pessoas também foram norte de sua escolha. Mas alcançar esse sonho não foi tão fácil. Foi desencorajada inúmeras vezes e teve que enfrentar desafios durante sua passagem na faculdade.
“Eu tive que me privar de muitas coisas para poder chegar onde eu cheguei, mas sempre com Deus do lado, sempre pensando na minha avó e no próximo que eu poderia estar ajudando. A gente tem que ser humilde o suficiente para reconhecer um erro, tanto para poder agradecer uma conquista. Pode vim o pior desafio mas eu acredito que vou passar!”
Aos 29 anos e formada em dezembro de 2023, hoje Brenda comanda a Clift Clínica de Fisioterapia, no bairro Santa Mônica em Vila Velha, e transformou o atendimento na instituição.
“Quando entrei na clínica, a metodologia deles era muito ‘choquinho’ – por meio de corrente elétrica -, então já mudei tudo e fui um problemão porque eu sou muito prática, manual. Não que seja contra, sou a favor porque é um pós operatório. Tirando isso, eu preciso devolver a funcionalidade para o paciência”, comentou.
O famoso “choquinho” no ramo ramo da saúde, trata-se de uma eletroterapia que busca promover uma analgesia por ativação do sistema supressor da dor, funcionando como um estimulante elétrico. É um método importante, mas Brenda também ressalta que é importante elaborar exercícios exclusivos para o problema de cada paciente, buscando resolver os problemas individuais.
“Eu vim pra mudar, eu falo que sou a mudança antiga. Só vou usar aparelho se for o caso de última necessidade, resolvo tudo no manual e no exercício”, relata.
E foi usando as suas mãos, com cuidado e amor pela profissão que hoje todos da clínica se encantaram pela abordagem.
“Agora eles estão deslumbrados. Teve um paciente que ficou 150 sessões com problemas de hérnia de disco e não se recuperava para nada. Eu atendi ele em três dias e ele já consegue andar e brincar sendo que antes ele não conseguia levantar do sofá”, destaca.
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