Com atrativos para turismo, cultura e economia, Pancas entra na rota de aventureiros de diversos lugares do Brasil

Bungee Jumping, Escalada, Parapente e Rapel são algumas atividades radicais que causam frio na barriga em algumas pessoas, mas fazem outras se deslocarem milhares de quilômetros para praticá-las. O turismo de aventura tem crescido no país, de acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizada em 2022. No Espírito Santo, a cidade de Pancas, com suas montanhas e paisagem única, tem despertado a atenção de aventureiros de diversos lugares do Brasil.

O município tem grande potencial para se tornar referência nacional no setor. O maior circuito de tirolesas da América Latina, com mais de três quilômetros de extensão, está sendo construído na cidade, desde março de 2023. Além disso, Pancas sediou, em agosto deste ano, o primeiro festival de balonismo do estado, que contou com o apoio da Confederação Brasileira de Balonismo (CBB) e do Sebrae/ES.

O dentista João Luís Pereira, que pratica escalada como hobby há muitos anos, mora em Santa Catarina e é um exemplo de turista que foi atraído ao estado devido aos atributos que a cidade dispõe. “Eu não conhecia o Espírito Santo, e a primeira vez que eu visitei foi para ir a Pancas, que era o início de um destino de escalada”, relata. O escalador conta que se apaixonou pela região em sua primeira visita, em 2014. Desde então, João Luís tem retornado à cidade com frequência.

 

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Apesar de ser pouco conhecido, o município tem ganhado destaque, atraindo cada vez mais visitantes. De acordo com o empresário Fabio Eggert, que é proprietário do Sítio Cantinho do Céu, empreendimento turístico na região, a demanda pela prática de turismo de aventura vem crescendo nos últimos anos. “A cada ano que passa, tem aumentado o fluxo de turistas, tanto para esportes radicais, quanto para apenas conhecer Pancas”, afirma.

O empresário ressalta ainda que a capacidade visual da cidade torna possível explorar uma ampla gama de atividades turísticas e atender diferentes públicos. “A princípio, os visitantes vinham apenas para escaladas. Depois disso, abrimos uma via de rapel e a caminhada da Pedra do Camelo, que atraem muitas pessoas”, destaca. Devido a essa pluralidade, Eggert atende desde escaladores, que querem praticar esportes radicais, a famílias, que buscam descansar no chalé da propriedade e admirar a paisagem.

 

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