Foto: Arquivo pessoal
O treino deixou de ser só um treino — agora é imersão, é comunidade, é pertencimento. No ES e no Brasil, os novos espaços provam que consistência, emoção e tecnologia caminham juntas.
Você já percebeu que, hoje, treinar é muito mais do que suar em cima de uma esteira? O treino de hoje quer muito mais do que resultados. Ele quer te emocionar. Quer te envolver. É menos sobre levantar peso e mais sobre levantar autoestima. É sobre viver um momento — com música, luzes, ranking, coração acelerado… E uma galera com quem você compartilha cada gota de suor. Um treino assim, que te faz sorrir no fim e sentir que não está sozinho, é o que dá sentido a cada resultado conquistado.
Em Vitória, um studio pioneiro vem mostrando o caminho: a Max Zone, autointitulada “o primeiro studio de corrida funcional bootcamp do Espírito Santo”. O espaço está localizado dentro do Estúdio Fernando Padilha, tradicional na musculação, e nasceu já com a proposta de ir além da academia convencional, oferecendo uma experiência que une tecnologia, ambientação e treinos coletivos de alta intensidade para o público capixaba.
Fernando Padilha fundador do Studio Fernando Padilha
E a Max Zone faz questão de deixar claro: não é apenas mais uma academia. “Cada treino é uma experiência imersiva que une corrida e funcional em alta intensidade. Resultados rápidos, energia lá em cima e motivação para voltar todo dia”, resume a equipe do studio.
O diferencial está no método exclusivo Max Zone, que alterna corrida e funcional em ciclos guiados por zonas de frequência cardíaca — estratégia que garante gasto calórico acelerado, evolução em condicionamento e força.
Tudo isso em aulas 100% guiadas e motivacionais, onde ninguém treina sozinho e cada minuto é aproveitado. O ambiente sensorial de luzes, música e energia transforma o treino em um verdadeiro show. A tecnologia potencializa os resultados: cada aluno monitora sua frequência cardíaca em tempo real, com dados exibidos em telas no estúdio. No fim, um ranking revela os primeiros colocados, incentivando uma competição saudável e aumentando a energia coletiva.
Henrique Ribeiro gestor do Studio Fernando Padilha, Max zone e be cycle.
Mais do que treino, é comunidade: desafios, eventos e espírito de equipe fortalecem disciplina e vínculos emocionais. O resultado? Mais prazer em treinar, mais constância, mais superação. O treino deixa de ser obrigação e vira o momento mais esperado do dia.
E tem mais: dentro do mesmo espaço, a Max Zone abriga também um estúdio de bike, o Becycle, onde a proposta é transformar a pedalada em um espetáculo de energia, com música alta, luzes que marcam o ritmo e instrutores motivando a turma inteira. Não é só pedalar: é pedalar junto, acelerar junto, viver junto.
Vinicius Moraes: professor da Max zone.
1) Tempo é rei. Eficiência manda.
O brasileiro ainda aponta a falta de tempo como a principal barreira para se exercitar. Nesse cenário, aulas coletivas de alta intensidade e curta duração (30–50 min) entregam o que o dia real pede: muito gasto calórico, condicionamento e força em pouco tempo. É praticidade com resultado.
2) A experiência virou produto.
Luz, som, condução do professor, narrativa de aula… Tudo isso transformou o treino em um espetáculo. O esforço ganha “sabor de vitória” e a pessoa volta porque quer viver novamente aquela sensação. Não é só sobre saúde: é sobre prazer, diversão e memória afetiva.
3) Tecnologia que dá feedback na hora.
Monitoramento cardíaco, telões com ranking, apps conectados: a tecnologia dá feedback imediato e cria metas claras. Você vê sua evolução em tempo real, sente o coração na tela e quer melhorar sua posição no ranking. A ciência já mostra que gamificação aumenta engajamento e adesão — e o mercado abraçou isso com força.
No fim das contas, o que atrai tanta gente não é só o treino. É o pertencimento. É sentir que você faz parte de algo maior.
A tendência não é só capixaba. No Brasil todo, as grandes redes entenderam que preço baixo e musculação de volume já não sustentam sozinhos o negócio. O consumidor de hoje busca emoção, pertencimento, tecnologia. Se não encontrar, troca de academia sem pensar duas vezes.
É por isso que a Smart Fit, conhecida pelo modelo acessível, vem diversificando seu repertório nos últimos anos. Além da musculação, já conta com marcas como Vidya Studio (yoga e bem-estar), Oceânica (natação e esportes aquáticos) e Race Bootcamp (treinos funcionais de alta intensidade). E, em novembro de 2024, deu um passo ainda maior ao adquirir a Velocity, maior rede de spinning boutique do país.
O recado é claro: a Smart Fit não quer ser apenas uma academia de baixo custo, mas sim um ecossistema de experiências fitness, capaz de oferecer diferentes formatos de treino para públicos distintos, dentro de uma mesma comunidade. Hoje, são mais de 1.600 unidades em 14 países, com mais de 4 milhões de clientes ativos — números que mostram o tamanho do impacto dessa virada.
Essa mudança tem lógica. Academias não competem mais só com academias. Competem com o sofá, o streaming, o barzinho. Para conquistar o tempo livre do consumidor, precisam oferecer algo único: emoção compartilhada, ritual, senso de pertencimento.
O desafio, claro, é escalar a experiência sem perder autenticidade. É mais fácil criar um estúdio boutique único do que replicar isso em centenas de unidades sem virar “produto pasteurizado”. Por isso, vemos movimentos estratégicos: em vez de inventar do zero, grandes grupos compram marcas menores que já nasceram especialistas em experiência.
No fim das contas, as redes estão aprendendo com os studios independentes: a alma do fitness moderno não está mais no peso que você levanta, mas no sentimento que você leva pra casa. O corpo responde à verdade — e a verdade é que treinar hoje é viver uma experiência coletiva, seja em Vitória, São Paulo ou Nova York.
Hoje, dependendo do método de treinamento, você consegue treinar de forma intensa até em menos de uma hora do seu dia, e com os formatos atuais de treino funcional, HIIT e experiências imersivas, até 40 minutos já são suficientes para entregar resultados e, de quebra, motivação.
No ES, iniciativas como a Max Zone (com seu método exclusivo, tecnologia de monitoramento e energia coletiva) mostram que o futuro chegou e está batendo forte — coração, música, ranking, comunidade. No Brasil, grandes redes já se mexem para não ficar pra trás. O que era treino, virou experiência. O que era rotina, virou emoção. O que era individual, virou coletivo.
E aí, bora viver essa experiência? Acredite: cuidar do que é mais precioso começa assim, com escolha, com ritmo, com pertencimento.