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Dia das Mães: emoção para acompanhar herdeiros atletas

Publicado em: 09/05/2025

Elas torcem, vibram, choram, pulam e se orgulham dos herdeiros nos campos, quadras e em qualquer lugar onde estejam. Em homenagem à data que celebra tudo que elas representam, a coluna hoje destaca os relatos de duas mamães para lá de especiais.

Camila de Souza, de 39 anos, é mãe do pequeno jogador de futebol Isaac Peters, de 11, do Grêmio. Ela é pura emoção para falar do filhão. “É maravilhoso (ser mãe de jogador)! O Isaac é super dedicado, determinado e muito responsável, tanto com os treinos quanto com os estudos. Ver o amor dele pelo futebol crescer me enche de orgulho”.

Apesar da correria de conciliar trabalho, casa e a vida de mãe de atleta, ela garante que “se vira nos 30”. “Trabalho no comércio de segunda a sábado, mas dou um jeito de estar presente nos treinos, nos jogos, estou ali torcendo e motivando. Também sou atleta, corro regularmente, então, ele vê em mim um exemplo de dedicação e compromisso com o esporte”.

É claro, também, que Camila dá apoio total ao sonho de Isaac. “Apoio demais! Muitas vezes, deixo de fazer coisas que gosto para investir no sonho dele, e faço isso com amor. O Isaac também é muito bom aluno, ele sabe que, se não mandar bem na escola, fica sem futebol (risos). Isso o motiva ele a se esforçar em tudo”, contou.

Camila e Isaac. Foto: Arquivo pessoal

Entusiasmo

Michelle Perroni Junqueira, de 43 anos, é mãe de Breno Perroni, de 11. Ela tem na ponta da língua a resposta para a pergunta “Como é ser mãe de um pequeno atleta?”. “Sou suspeita para falar, porque o que direciona a minha vida também é atividade física! Então, vê-lo entusiasmado em praticar handebol e futebol me deixa tranquila. Além de cuidar da saúde, ele também está interagindo, aprendendo a ganhar, a perder, a socializar e a ter disciplina! Espero que ele consiga manter essa paixão e prazer para a fase adulta”.

Sobre a sua rotina, ela conseguiu fazer com que as atividades de Breno fossem realizadas no mesmo colégio onde ele estuda, o que facilitou bastante a sua vida. “Além disso, mesmo após as atividades, quando chega em casa, ele mantém as atividades domésticas combinadas e arrumação de sua mochila da escola. Todos esses demais pontos, além também de boas notas em provas e bom comportamento na escola, fazem a permanência dele nas atividades se manter. Procuramos também planejar a lancheira com alimentos que não prejudiquem os treinos e que possam levar energia, apesar que, nessa idade de 11 anos, não falta, né”, disse Michelle.

Segundo ela, a princípio, os treinos são vistos por ele como um momento de lazer, mas ele gosta muito de participar dos campeonatos e, quando o time perde, Breno fica bem aborrecido. “Se isso mudar ao longo da jornada, com certeza vamos apoiá-lo! Sim, ele tem mantido bastante disciplina nos estudos devido à lembrança sempre que, para jogar, estar em dia e bem na escola é fundamental!”

Michelle e Breno. Foto: Arquivo pessoal

Copa do Mundo Feminina

Por falar nelas, agora é oficial! A Federação Internacional de Futebol (FIFA) anunciou nesta quarta-feira (7) as oito cidades brasileiras que sediarão os jogos da Copa do Mundo Feminina FIFA de 2027. São elas:

– Belo Horizonte (Mineirão)
– Brasília (Mané Garrincha)
– Fortaleza (Arena Castelão)
– Porto Alegre (Beira-Rio)
– Recife (Arena de Pernambuco)
– Rio de Janeiro (Maracanã)
– Salvador (Arena Fonte Nova)
– São Paulo (Neo Química Arena)

“O Brasil está pronto para fazer história. Essa é uma das etapas mais empolgantes rumo à Copa do Mundo Feminina de 2027. A definição das cidades-sede representa o momento em que o sonho começa a ganhar forma, com rostos, territórios, culturas e histórias que vão fazer parte dessa festa coletiva. Lugares que já respiram esporte e terão a oportunidade de deixar um legado transformador para suas cidades e próximas gerações”, afirmou o ministro do Esporte, André Fufuca.

Pela primeira vez, o torneio será sediado na América do Sul, um marco que reflete o esforço do Governo Federal em trazer o evento para o país.

Em maio de 2024, o Brasil superou a candidatura conjunta de Alemanha, Bélgica e Holanda e foi escolhido para sediar, pela primeira vez na história, a Copa do Mundo Feminina. O torneio contará com 32 seleções e será disputado entre os dias 24 de junho e 25 de julho de 2027.

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