Em destaque no cenário da medicina capixaba, Dr. Gabriel Rangel aponta os caminhos promissores da saúde no Espirito Santo

A medicina moderna tem se destacado pela sua evolução constante, moldando a abordagem no cuidado dos pacientes e aperfeiçoando práticas clínicas. A terapia intensiva desempenha um papel fundamental nessa trajetória, sendo o foco de atenção para pacientes em estado grave. Para discutir a relevância da terapia intensiva e outros aspectos da medicina, o portal Orgulho Capixaba ouviu o Dr. Gabriel Rangel, médico com vasta experiência nessa área e um grande defensor do aprimoramento contínuo na medicina, que, inclusive, vem se destacando no cenário do Espírito Santo.

A evolução da terapia intensiva

De acordo com o Dr. Rangel, a terapia intensiva desempenha um papel vital no ambiente hospitalar moderno. Ela evoluiu ao longo dos anos, indo além de ser um local de tratamento de pacientes gravemente enfermos. Hoje, as unidades de terapia intensiva também são espaços de recuperação intensiva, com instalações aprimoradas, maior segurança e um enfoque crescente na humanização do atendimento.

Durante a pandemia, a importância das unidades de terapia intensiva ficou evidente, demonstrando que a assistência à saúde não pode prescindir desse ambiente crítico. Dr. Rangel enfatiza que a terapia intensiva é um elo vital na cadeia de cuidados médicos.

“O ambiente das unidades se tornaram cada vez melhores, cada vez mais seguros, cada vez mais humanizado e dentro dessa humanização, dentro de todo esse processo, a gente aprendeu a cuidar de pacientes de estado grave e a recuperar os pacientes que nem sempre são tão graves assim de uma maneira acelerada. Então hoje não existe assistência à saúde sem terapia intensiva”, exemplifica o profissional.

Terapia intensiva e medicina hospitalar: parceiros na gestão do cuidado

Outro aspecto que o Dr. Gabriel Rangel destaca é a relação intrínseca entre a terapia intensiva e a medicina hospitalar. Ambas alianças têm o objetivo de gerenciar o cuidado de pacientes hospitalizados. Enquanto a terapia intensiva lida com pacientes em condições mais críticas, a medicina hospitalar abrange pacientes em estado menos grave, mas ambas adotam uma abordagem holística na gestão do cuidado.

Segundo o Dr. Rangel, hospitais que mantêm serviços de terapia intensiva de alta qualidade e medicina hospitalar eficiente estão na vanguarda do atendimento médico. A conexão entre essas especialidades é essencial para garantir que os pacientes recebam os melhores cuidados.

 

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Lidando com o estresse na terapia intensiva

Trabalhar em um ambiente de terapia intensiva pode ser surpreendentemente desafiador, exigindo concentração, atenção e desempenho de alto nível. O Dr. Rangel acredita que a coesão da equipe desempenha um papel crucial na gestão do estresse. A unidade de terapia intensiva é, na verdade, como um tempo bem montado, onde as equipes se apoiam mutuamente.

Embora o ambiente de terapia intensiva possa envolver perdas e sofrimento, também proporciona momentos de alegria, recuperação e superação. O segredo, de acordo com o médico capixaba, é valorizar a dedicação e se concentrar nos resultados positivos, dentro e fora do ambiente de trabalho.

“Essa valorização é o que eu faço para lidar com o estresse do dia a dia dentro da própria UTI. É claro que fora desse ambiente, minha família, minha esposa, minhas atividades físicas, isso tudo ajuda. Mas dentro do ambiente de trabalho, dia a dia, é basicamente aquilo que eu falei no começo: concentração, atenção e alto desempenho”, pontua.

Conselhos para médicos em formação

Ao ser questionado sobre conselhos para médicos em formação, o Dr. Gabriel Rangel enfatiza a necessidade de estudar intensamente, dedicar-se profundamente e, surpreendentemente, de empreender. Segundo ele, a medicina moderna exige intencionalidade e a intenção de se tornar um médico exemplar. Estudar, trabalhar e empreender são os alicerces dessa busca.

O Dr. Rangel vê um futuro brilhante para a medicina no Espírito Santo. Ele destaca que a medicina capixaba tem evoluído significativamente, com médicos locais alcançando destaque nacional e internacional. A combinação de talento médico, infraestrutura de qualidade e qualidade de vida atrai e retém profissionais de saúde talentosos.

O futuro da medicina no estado é promissor, com uma cena médica de alta qualidade e em constante evolução. Os hospitais e profissionais médicos locais estão na vanguarda dos cuidados médicos no Brasil.

Por fim, o capixaba ressalta a importância da comunicação multidisciplinar na assistência à saúde. O ambiente médico de hoje exige uma abordagem colaborativa entre profissionais de diversas áreas. Ele enfatiza que uma equipe multidisciplinar bem coordenada é essencial para fornecer cuidados de alta qualidade e que uma comunicação eficaz desempenhe um papel fundamental nesse processo.

 

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