Espírito Santo terá aumento na produção de café conilon neste ano

A produção de café conilon no Espírito Santo terá aumento de 4,3% neste ano, de acordo com a estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Responsável por 68% da produção nacional do produto, o Estado estima produzir 12.234,0 mil sacas.

Em todas as regiões produtoras da espécie, as chuvas ocorridas nos estágios de plantio e que são fundamentais para seu crescimento, as temperaturas próximas do ideal e o uso de fertilizantes de alto desempenho foram responsáveis pelo crescimento desta safra.

Com base em Ibatiba, a Natufert, empresa de fertilizantes de alto desempenho com base orgânica, disponibiliza para os produtores do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia linhas completas para o plantio e manejo do café, garantindo, assim, uma produção satisfatória.

O aumento das áreas plantadas de café no Estado também foi responsável pela alta: em 2021 eram 273,7 mil hectares e em 2022 passou para 285,4 mil ha.

Ainda de acordo com relatório da Conab, em nível de Brasil, a estimativa é de aumento de 3,6% na área total cultivada, alcançando 425,3 mil hectares. Desse total, 388,8 mil hectares estão em produção e 36,5 mil hectares em formação.

Em todas as regiões produtoras houve aumento de área cultivada com café conilon em relação à safra passada, com destaque para o Espírito Santo e Rondônia, que registraram acréscimos de 4,3% e 2,9%, respectivamente.

Uso de tecnologias

Segundo o coordenador técnico da Natufert, Otávio Araújo, utilizar altas tecnologias na nutrição das plantas é fundamental para garantir uma boa produção. “Com um manejo de adubação de plantio eficiente temos a garantia da formação de uma lavoura vigorosa e de alto potencial produtivo”, pontua.

Ele explica ainda que é importante uma nutrição equilibrada para o alcance de números positivos. “Os fertilizantes orgânicos usados nas diferentes formulações aliados aos minerais que agregam benefícios de alta concentração de carbono e substâncias húmicas melhoram o desempenho da nutrição de plantas, tornando mais vantajoso o investimento na adubação, o que traz destaque no cenário econômico atual”