Fonte: ASN
Colorido e gelado! Essa, possivelmente, é a primeira memória que vem a cabeça quando o assunto é sorvete. A invenção conquista muitos corações e paladares desde a infância. E foi apostando nessa paixão nostálgica que faz crianças e adultos consumirem a iguaria, que o Rinaldo de Castro decidiu abrir a própria fábrica de sorvetes, a Lamaria Gelato Artesanal.
A ideia ganhou forma durante a pandemia, em novembro de 2020, em Venda Nova do Imigrante.
“Existia uma incerteza muito grande em relação ao momento, mas a gente optou por abrir essa fábrica de gelatos artesanais muito em função de observar o mercado na região, sobretudo a vocação da região de montanhas de fazer produtos artesanais, mais naturais, aproveitando a qualidade e quantidade de matérias-primas aqui da região”, conta o empreendedor.
No dia a dia da produção ele tenta priorizar os fornecedores locais, pensando em girar a economia da cidade, e ainda cuida do meio ambiente, com embalagens sustentáveis.
Com esse diferencial, Rinaldo já conquistou mais de 30 clientes que revendem os seus gelatos no Estado e está ampliando o mercado para o Rio de Janeiro.
Afeto é o diferencial
Desde o início, Rinaldo não queria ter apenas um sorvete. O desejo era por algo diferente, que resgatasse lembranças e transmitisse afetividade. E ele conseguiu o combo perfeito, começando pelo nome bem original do negócio.
“O nome Lamaria é uma composição do nome das minhas filhas que se chamam Lara e Mariana, e a gente optou por ele, por uma questão afetiva de ser um nome feminino que remete a coisas boas para gente. Outro aspecto interessante do nosso portfólio de produtos é que quisemos trazer uma versão mais regionalizada em termos de sabores. A gente tem os produtos clássicos, mas sempre procuramos trazer um sabor tapioca com coco, abóbora com coco, doce de leite, goiabada cascão, que são sabores que remetem mais às minhas próprias origens e também à culinária brasileira”, conta Rinaldo.
Não precisa muito esforço para entender que o Rinaldo é mineiro e que escolheu o Espírito Santo, mais precisamente, Venda Nova do Imigrante, para constituir família há 15 anos, e agora se tornar empreendedor. Engenheiro de Alimentos por formação, outra preocupação é com a qualidade do produto. Para a produção do gelato, Rinaldo optou por usar apenas produtos naturais, e se beneficiar da matéria-prima local, que é diversa e rica.
“A nossa proposta é levar um produto que seja saboroso e saudável, o que é justamente o nosso diferencial. Fazemos um produto originalmente artesanal, respeitando receitas tradicionais com a produção do gelato italiano utilizando apenas produtos naturais, de qualidade sem nenhum aditivo de produto, sejam conservantes, corantes ou aromatizantes”, ressalta Rinaldo.
Sorveterias no Espírito Santo
O Espírito Santo possui mais de 184 fábricas de sorvetes ativas, sendo cerca de 11 na Região Serrana, onde fica localizada a cidade de Venda Nova do Imigrante. A Lamaria é uma das que estão ativas na região. Segundo Rinaldo, por trás de cada venda, existe um desejo que é o que realmente importa: “O grande objetivo é que as pessoas fiquem felizes, porque o sorvete é um produto que traz felicidade, remete à infância, à coisa boa. Então, é muito gratificante quando recebemos o retorno de que o produto deixou um cliente feliz”, destaca.
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