Festival Vix apresenta painel das danças populares brasileiras na Ufes a partir desta quarta, 22/05

A capital capixaba vai se transformar no palco das danças folclóricas brasileiras com a realização do 3º Festival de Danças Populares de Vitória – Festival Vix, realizado desta quarta-feira, 22, a domingo, 26, na Tenda Cultural ao lado do Teatro Universitário, no campus de Goiabeiras da Ufes. Com programação gratuita, o evento terá apresentações de 23 grupos de diferentes regiões do país, representando a diversidade das danças de influência afro-brasileira, indígena e europeia.

Além das performances na Ufes, os grupos se apresentarão em locais públicos, como parques e praças, escolas da rede pública de ensino e casas de acolhimento da Grande Vitória. O festival também inclui oficinas de dança no Centro de Educação Física e Desportos (CEFD) e na Tenda Cultural, no sábado. As inscrições estão abertas até sexta, 24, por meio deste formulário. A programação completa está disponível no Instagram do festival.

A abertura do evento acontece no Teatro Universitário, a partir das 19 horas desta quarta, com apresentações dos grupos convidados.

O Festival Vix é realizado pela Associação Cultural Andora, projeto de ensino, pesquisa e extensão da Ufes, com apoio do CEFD, da Secretaria de Cultura da Ufes (Secult-Ufes), da TVE Espírito Santo e da Rádio Espírito Santo 89.1 FM. O patrocínio é do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet. Segundo a organização, a expectativa é que cerca de 7 mil pessoas compareçam ao festival, com previsão de atendimento a 500 alunos por turno, além de cerca de 200 a 500 alunos atendidos diariamente nas visitas às escolas.

Feira

Simultaneamente às apresentações, acontecerá a Feirinha #FestivalVix Arte e Comida, reunindo 25 expositores de artesanato e gastronomia. Segundo a presidente da Associação Cultural Andora, Laís Loyola, o destaque será para os produtos inspirados na cultura popular capixaba, como biojóias, telas de pintura, cerâmica, produtos naturais e terapêuticos, artesanato sustentável, afro-indígena e afrocentrados.

“Serão vários empreendedores e artesãos divulgando seus trabalhos, constituindo um momento de circulação e reconhecimento da cultura popular”, observa Loyola.

Grupo de dança Jovem Tupinikim, de Aracruz – ES. A foto mostra um grupo de jovens indígenas com os corpos pintados usando cocares e acessórios indígenas. Alguns tocam pequenos tambores.

Oficina

A exemplo das primeiras edições, as ações formativas também terão destaque na programação, por meio de oficinas de dança popular com os grupos nacionais. Fazem parte da programação oficinas de coco de roda, ritmos cariocas, reinado mineiro, pezinho e chimarrita, siriri e cultura pantaneira.

“As oficinas representam um momento de experimentação, no qual a comunidade interage com os membros dos grupos nacionais, experimentando os movimentos, conhecendo as histórias e músicas de cada grupo e reconhecendo a diversidade que nos constitui”, pontua Renata Marques, coordenadora de produção do Festival Vix.

Entre os 23 grupos participantes, cinco vêm dos estados de Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraíba e Mato Grosso. Marques destaca que a mostra deste ano tem convidados inéditos. “Neste ano estamos trazendo grupos de regiões que ainda não estiveram no festival, como o Grupo Estância da Serra, representante da Região Sul do Brasil, e grupos capixabas de território indígena, abrilhantando [a mostra] e trazendo toda a potência cultural que nos constitui”, afirma.