Foto: Instituto Moreira Salles
Com o título “O Prédio Vazio”, o longa-metragem narra a busca angustiante de um casal de namorados por uma mãe desaparecida em um hotel fictício de Guarapari, durante o carnaval.
Em matéria para o portal de entretenimento da A Gazeta, o HZ, Rodrigo Aragão comenta que há 6 anos está com a ideia do filme na cabeça e se inspirou nos prédios imensos da Praia do Morro que, segundo o cineasta, passa o ano quase inteiro sem hospedagem até chegar no verão.
A sinopse do filme é a seguinte:
Carol acorda após ter um pesadelo com a irmã, que está passando o carnaval em Guarapari. Após um telefonema, descobre que Mary foi agredida pelo namorado, que roubou seu dinheiro e documentos e a deixou em um prédio à beira-mar, com apenas mais uma diária de aluguel paga. Carol, então, embarca numa viagem com seu namorado, Fábio, para ajudar a irmã que misteriosamente para de responder às tentativas de contato. Ao chegar à cidade, descobrem que o prédio está vazio e Mary desaparecida.
Com figurino e maquiagem aterrorizantes, O Prédio Vazio é o 7º longa de Rodrigo e, diferente dos outros, a gravação é realizada dentro de estúdio que o próprio cineasta montou em Guarapari. O filme tem data de estreia para o ano que vem.
Quem é Rodrigo Aragão
Capixaba nascido em janeiro de 1977, Rodrigo Aragão dirige seus filmes a partir de Guarapari, onde mora desde criancinha. Filho de um ex-mágico que também foi dono de cinema, foi criado ao redor de truques e maquiagens. O estalo de que aquilo poderia ser o seu futuro veio cedo. Aos sete anos viu um documentário sobre O Império Contra-Ataca. Estava lá tudo o que mais gostava: cinema e efeitos especiais, mesmo que não tivesse bem idéia do que significava. Era a década de 1980, quando chega às telas A Morte do Demônio (The Evil Dead, 1981), clássico do terror que terminou por (des)fazer sua cabeça. Maquiagem e truques cênicos nunca tinham sido tão importantes na hora de assustar.
Um período fazendo cursos e oficinas lhe deram a sensação de estar pronto. A iniciação vem em 1994, como maquiador do curta A Lenda de Proitner, seguido em 1996 por Vampicida, outro curta hoje obscuro. A estréia na direção ocorreu no teatro, com a peça de horror Mausoléu, em cartaz de 2000 a 2003. Daí, partiu para seus próprios projetos, com Chupa Cabras (2004), Peixe Podre (2005), Peixe Podre II (2006), todos curtas, e Mangue Negro, o primeiro longa.
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