Aos 23 anos, Loirini Zanon recebeu um diagnóstico que poderia ter mudado o curso de sua vida. Os médicos lançaram uma sentença sombria: se ela chegasse aos 30 anos, provavelmente estaria confinada a uma cadeira de rodas. Mas Loirini se recusou a aceitar esse destino. Vinda de uma família humilde e presa em um relacionamento abusivo, ela decidiu buscar alternativas além da medicina tradicional.
Há 12 anos, Loirini encontrou seu caminho até o Espírito Santo, e foi aqui que sua jornada rumo à cura e autoconhecimento começou.
“Foi muito desafiador. É um processo doloroso se autoperceber, se conhecer, se autocurar. Trazer essa responsabilidade é diário e contínuo”, comenta.
Capixaba do coração, hoje Loirini está curada e tem sua própria clínica de terapias complementares e integrativas, onde transforma a vida de diversas pessoas diariamente.
“Às vezes, só entender a nossa história não é suficiente. Precisamos ajudar a soltar as informações que ficam registradas no nosso corpo em forma de energia de alta intensidade. Se a gente não chega naquilo que a gente deseja, é porque temos bloqueios que podem ser físicos e energéticos”, revela.
A terapia integrativa é uma abordagem que combina métodos tradicionais e modernos de cura, visando tratar o indivíduo como um todo. Segundo a profissional, a maioria das doenças não são doenças de fato, mas sinais mas sinais emocionais, energéticos e comportamentais do corpo
Outra terapia utilizada por Loirini é a reflexologia, uma prática milenar que se baseia na ideia de que existem pontos reflexos nos pés, mãos e orelhas que estão conectados a órgãos e sistemas do corpo. Estimulando esses pontos, é possível promover o equilíbrio e a cura em todo o organismo.
“O corpo tem registro de tudo que acontece com a gente. Tudo. Enquanto o corpo tem essa bagagem, a mente continua captando essa informação e ela reproduz em forma de comportamentos e doenças, virando patologia”, afirma.
Embora as mentorias e tratamentos sejam cruciais para o processo de cura, a terapeuta destaca que é essencial o paciente estar determinado a mudar e encarar seu próprio eu.
“Não mudo as pessoas, eu sou só a ferramenta”, destaca.
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