No Espírito Santo, jovem de 13 anos é pioneira ao participar de competição mista de futebol com meninos | Orgulho Capixaba
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No Espírito Santo, jovem de 13 anos é pioneira ao participar de competição mista de futebol com meninos

Publicado em: 30/10/2023

Foto: Redes Sociais

Foto: Redes Sociais

Em um marco histórico para o futebol capixaba, a jovem Liz Valverde, de apenas 13 anos, tornou-se a primeira menina a competir ao lado de meninos em uma partida oficial no Estado. O jogo foi realizado na rodada de estreia do Campeonato Capixaba Sub-13 2023, onde Liz brilhou como zagueira pelo time atual campeão, Porto Vitória. Eles venceram a Desportiva Ferroviária com um placar de 2 a 1, em um jogo emocionante realizado no Estádio Engenheiro Araripe, em Cariacica.

Determinada, Liz participou de toda a partida, demonstrando grande habilidade em divididas, bloqueando chutes em pequena área e exibindo precisão em seus passes. Após o jogo, Liz expressou sua esperança de que sua participação abra portas para mais meninas no mundo do futebol.

“Fico muito feliz, espero que eu possa abrir oportunidades para várias meninas também poderem participar. Espero que elas possam jogar e se divertir igual a mim. Acho que eu joguei bem, o time também, só que é sempre melhorar para que a gente possa, cada vez, fazer mais atuações boas”, comemorou Liz, em entrevista ao site da Federação de Futebol (FES).


A jovem zagueira conta que sua paixão pelo esporte começou em 2018, quando tinha apenas oito anos, inspirada por seu irmão.

“Jogo futebol desde 2018 (com oito anos), em escolinhas, e o Porto Vitória é meu primeiro time. Eu comecei por causa do meu irmão (Pedro), que é goleiro. Eu queria também jogar e aí eu estou me divertindo.”

Orgulhosos de sua filha, os pais de Liz, Luciano Olímpio e Polyana Valderde, testemunharam seu desempenho exemplar no triunfo do Porto Vitória sobre a Desportiva Ferroviária. Luciano ressaltou que a oficialização do futebol misto nas categorias de base promete abrir portas para o futebol feminino e representa um passo significativo na promoção da igualdade de gênero no esporte.

“Foi uma alegria, sobretudo porque a gente enxerga que hoje o mundo está cada vez mais aberto para esse momento das mulheres. Elas viveram a proibição em relação ao futebol. E hoje você ter oficialmente a possibilidade de uma menina jogar com meninos é, sem dúvidas nenhuma, uma perspectiva que se abre para um novo mercado, uma inserção, e um fomento para o crescimento do futebol feminino”, afirmou o pai.

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