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Na madrugada de sábado, 21 de junho de 2025, Juliana Marins, brasileira de 26 anos, natural de Niterói (RJ), despencou cerca de 300 metros durante uma trilha no Monte Rinjani, um vulcão ativo na ilha de Lombok, Indonésia.
Ela foi localizada no domingo, presa em uma fenda a mais de 500 metros de profundidade. Apesar da rápida localização por drones, nenhuma equipe oficial de resgate foi enviada de imediato. A operação só começou a ser organizada após forte pressão da família, da internet brasileira e da Embaixada do Brasil — mas foi lenta, desorganizada e insuficiente.
Na terça-feira, 24 de junho, Juliana foi encontrada sem vida. Foram cinco dias entre a queda e o resgate, em um cenário marcado pela ausência completa de um plano de emergência das autoridades locais. Quem liderou os esforços foram civis: alpinistas, amigos, voluntários e a própria família, que precisou recorrer a vaquinhas e mobilização pública.
O que isso tem a ver com empresas? tudo.
O que aconteceu com Juliana expõe, de forma dura, o que ocorre quando não existe preparo para lidar com o pior. E isso vale também para organizações e empresas.
A maioria dos negócios opera com base no “vamos resolvendo”. Mas a verdade é que:
Sem um plano de contingência, sem clareza de papéis e sem simulação prévia, o que acontece é o mesmo que vimos na Indonésia: o caos da inércia.
Toda empresa deveria ter estrutura para enfrentar:
Crises não são uma possibilidade distante. São uma certeza em algum ponto da trajetória. A diferença está em como se reage — e o quanto se está pronto antes que aconteçam.
A lição que fica
O Brasil fez o possível por Juliana. A sociedade civil agiu. As redes pressionaram. Mas faltou o essencial: preparo institucional.
A história de Juliana é uma tragédia. Mas é também um alerta.
Não basta subir montanhas. É preciso estar pronto para o que acontece quando alguém despenca.