Outubro Rosa: Mês de conscientização e prevenção ao câncer de mama | Orgulho Capixaba
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Outubro Rosa: Mês de conscientização e prevenção ao câncer de mama

Publicado em: 03/10/2022

Foto: Reprodução/Convento da Penha

O movimento internacional de conscientização para a detecção precoce do câncer de mama, Outubro Rosa, foi criado no início da década de 1990, quando o símbolo da prevenção ao câncer de mama — o laço cor-de-rosa — foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York (EUA) e, desde então, promovida anualmente.

O período é celebrado no Brasil e no exterior com o objetivo de compartilhar informações e promover a conscientização sobre o câncer de mama, a fim de contribuir para a redução da incidência e da mortalidade pela doença.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2022 devem surgir 66 mil novos casos. As mortes pela doença devem chegar a quase 18 mil.

Sinais e sintomas:

– Qualquer nódulo mamário em mulheres com mais de 50 anos;

– Nódulo mamário em mulheres com mais de 30 anos, que persistem por mais de um ciclo menstrual;

– Nódulo mamário de consistência endurecida e fixo ou que vem aumentando de tamanho, em mulheres adultas de qualquer idade;

– Saída espontânea de secreção unilateral (um dos mamilos);

– Lesão de pele na mama que não responde aos tratamentos tópicos;

– Homens com mais de 50 anos com tumoração palpável unilateral;

– Presença de linfadenopatia axilar;

– Aumento progressivo do tamanho da mama, com a presença de sinais de edema, como pele com aspecto de casca de laranja;

– Retração na pele da mama;

– Mudança no formato do mamilo;

– Toda mulher, em qualquer faixa etária, deve conhecer seu corpo e estar atenta a qualquer alteração. Caso detecte algo, deve buscar orientação e ajuda em uma Unidade Básica de Saúde (UBS).

Como e onde buscar tratamento:

Uma das medidas instituídas dentro da política pública para a detecção precoce do câncer de mama está no rastreamento por mamografia. O exame deve ser feito por mulheres, na faixa etária dos 50 aos 69 anos, a cada 2 anos, mesmo que não apresentem sinais ou sintomas da doença.

A porta de entrada dessa paciente é a Unidade Básica de Saúde, onde o médico da família faz a solicitação do exame. A partir do resultado, a paciente é encaminhada para uma unidade de referência para tratamento.

A “cura” da paciente pode ser avaliada após cinco anos de tratamento e acompanhamento das mulheres devido à complexidade da doença. Podem ser sugeridos vários tratamentos alternativos, como quimioterapia, radioterapia, hormônio terapia, de acordo com o tratamento adotado pelo fármaco e da conduta terapêutica adotada pelo oncologista.

O Espírito Santo contém hospitais habilitados para o tratamento de câncer de mama. Entre eles estão:

Hospital classificado como Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (CACON)

– Hospital Santa Rita de Cássia (HSRC-AFECC) – instituição filantrópica conveniada ao Sistema Único de Saúde (SUS);

Hospitais classificados como Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON)

– Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim (HECI) – instituição filantrópica, conveniada ao SUS;

– Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes (Hucam) – instituição pública federal, vinculada à Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes);

– Hospital Santa Casa de Misericórdia de Vitória (HSCMV) – instituição filantrópica, conveniada ao SUS, vinculada à instituição de ensino Emescam;

– Hospital Evangélico de Vila Velha (HEVV) – instituição filantrópica, conveniada ao SUS, vinculada à instituição de ensino Univix;

– Hospital Maternidade São José (HMSJ) – instituição filantrópica, vinculada ao SUS;

– Hospital Rio Doce – instituição filantrópica, vinculada ao SUS;

*Com informações do Governo do Estado e do Instituto Nacional de Câncer

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