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Após retomar a produção de sua segunda pelotizadora em agosto de 2024, a Samarco mergulhou no planejamento para colocar as outras duas usinas para rodar – ambas estão fechadas desde novembro de 2015, após o rompimento das barragens da mineradora em Mariana, Minas Gerais.
A companhia pretende reformar completamente as estruturas das usinas, uma inaugurada em 1977 e a outra, em 1997. Um investimento bilionário (ainda sem valores definidos) será realizado para as reformas. A expectativa é de que tudo esteja aprovado e autorizado pelos acionistas, Vale e BHP, até outubro deste ano. Até lá, o licenciamento ambiental que falta em Mariana, de onde vem o minério que abastece as plantas de Anchieta, deve ser liberado.
As linhas gerais do projeto já estão definidas e já foram apresentadas a empresários e executivos da indústria de base do ES, que devem ser os maiores fornecedores da mineradora durante as obras.
A ideia dos executivos da Samarco é contratar a maior quantidade possível de serviços dentro do Espírito Santo e, para isso, o empresariado local deve estar preparado. As intervenções serão robustas, o que está incentivando a formação de consórcios empresariais.
Pelo planejamento da empresa, as duas usinas voltam a funcionar em janeiro de 2028. Elas estão atualmente em hibernação, ou seja, não recebem sequer manutenção. Desde o início do ano, a Samarco está em 60% de sua capacidade: 16 milhões de toneladas de pelotas por dia. Na plenitude, a preço de hoje, fica em 27 milhões de toneladas. Com o retrofit, porém, a capacidade pode mudar.
Fonte: Apex News