Venda Nova do Imigrante, 37 anos: a terra da polenta e do agroturismo

‎A vida em Venda Nova do Imigrante é feita de histórias que ecoam pelas montanhas, de mesas fartas com receitas passadas de geração em geração e de uma hospitalidade que transforma visitantes em amigos. Neste 10 de maio, o município celebra 37 anos de emancipação política e reafirma sua essência: uma cidade que honra o passado enquanto projeta um futuro de inovação e beleza.

Localizado na região serrana do Espírito Santo, o município foi emancipado em 1988, mas sua história começou bem antes, com a chegada dos imigrantes italianos no fim do século XIX. Foram eles que moldaram a cultura local, influenciaram a gastronomia, a arquitetura e ajudaram a transformar a terra fértil em um polo agrícola forte e diversificado.

A Festa da Polenta é o coração cultural de Venda Nova. Realizada anualmente, ela mobiliza a cidade e atrai milhares de visitantes com desfiles típicos, música, danças e, claro, o icônico “tombo da polenta”, celebrando as raízes italianas. 

Além da tradição, Venda Nova é cercada de paisagens de tirar o fôlego. Com montanhas cobertas de verde, clima ameno e mirantes naturais, a cidade é destino certo para quem busca tranquilidade, gastronomia rural e experiências no campo. O turismo tem se fortalecido como uma das principais atividades econômicas, com destaque para o agroturismo, que permite ao visitante vivenciar o dia a dia das propriedades familiares.

O município carrega traços da cultura italiana na cultura, gastronomia e arquitetura. Foto: Fazenda Carnielli

Reconhecida oficialmente como Capital Nacional do Agroturismo desde 2023, por meio da Lei Federal nº 14.636, a cidade conta, atualmente, com cerca de 70 propriedades que recebem visitantes para experiências autênticas que vão do cultivo ao prato. Esse modelo de turismo não só impulsiona a economia local, como também preserva saberes, sabores e paisagens únicas.

Venda Nova do Imigrante mostra que seu crescimento está alicerçado na simplicidade, na fé e na capacidade de inovar sem abrir mão de suas origens. Uma cidade pequena, mas gigante em identidade, que encanta moradores e visitantes em cada paisagem.