Divulgação / Governo do ES
Celebrado neste 19 de abril, o Dia dos Povos Indígenas é uma data para valorizar, escutar e reconhecer a importância dos povos originários na construção da identidade capixaba. No Espírito Santo, onde as raízes indígenas seguem vivas em territórios, saberes e expressões culturais, diversas ações especiais estão sendo promovidas durante o mês para aproximar a população dessa história.
Uma delas acontece no Parque Cultural Casa do Governador, em Vila Velha, com a segunda edição do Ciclo Experimentações no Parque, que neste mês e no mês de maio homenageia a cultura indígena com apresentações, oficinas e bate-papos com artistas originários.
A programação inclui rodas de conversa com representantes das etnias Tupiniquim e Guarani, que vivem no Estado, além de atividades de pintura corporal, contação de histórias e exposições que conectam arte e ancestralidade.
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Já na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), a Biblioteca Central recebe a primeira exposição dedicada exclusivamente à arte indígena. Intitulada Nhe’ẽ Porã: Memória, Território e Arte Indígena, a mostra apresenta obras que refletem a espiritualidade, a cosmologia e a resistência dos povos originários brasileiros. Com curadoria colaborativa, a exposição é um convite ao mergulho sensível nas múltiplas visões de mundo dos povos indígenas.
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Com mais de 14 mil indígenas vivendo em seu território, o Espírito Santo abriga aldeias e comunidades dos povos Tupiniquim e Guarani, principalmente no município de Aracruz. Além da importância cultural, essas comunidades têm um papel ativo na preservação ambiental, na luta por direitos e na manutenção de línguas e práticas tradicionais.
Neste 19 de abril, os eventos são um convite para que cada capixaba olhe para o passado com respeito e para o futuro com consciência.