Foto: Divulgação
Lúcio da Silva de Jesus, mais conhecido como “Menino do Bolo”, tem apenas 23 anos, mas já conquistou um espaço significativo no mundo da confeitaria. Com mais de meio milhão de seguidores no Instagram, o Menino do Bolo chama a atenção com as decorações criativas de bolos e se tornou referência para muitos jovens aspirantes a confeiteiros.
“Minha primeira referência de bolos foi vendo minha mãe e minha tia na cozinha. Sempre gostei de bolo, e desde pequeno pedia para minha mãe comprar um pedaço de bolo no barzinho da cidade. Um dia, resolvi tentar fazer um bolo eu mesmo, mas a primeira tentativa foi um desastre. Fiquei tão frustrado que prometi nunca mais fazer um bolo na vida”, conta.
Felizmente, a promessa não foi levada a sério e, com incentivos da avó, Lúcio tentou fazer outro bolo. O resultado? Sucesso! Aos 11 anos, começou a fazer bolos para consumo próprio e familiar e não parou mais.
Com o tempo, o jovem foi ganhando confiança e fazendo cada vez mais bolos. Entendeu que a culinária é algo que envolve persistência e que seguir a receita, nos mínimos detalhes, é essencial.
Aos poucos, os quitutes deixaram de ser apenas para a família e passaram a ser comercializados com a vizinhança. Foi a partir daí que começou a ser chamado de “Menino do Bolo”. Por influência da família, criou um Instagram e começou a compartilhar seu trabalho por lá, e o que ganhou o público foi a decoração dos bolos, que mais se parecem com esculturas artísticas de tão belos.
“Desde criança, sempre fui criativo e gostava de coisas fora da caixinha. A confeitaria se tornou meu meio de expressar arte. Sempre busco referências na internet, programas de TV e até em confeiteiros de outros países. Isso me ajuda a inovar e melhorar constantemente”, destaca.
Lúcio já trabalhou em uma padaria, mas sentiu que, naquele lugar, sua criatividade estava limitada. Foi então que, em 2019, ele começou a vender seus bolos e dar asas ao seu lado artístico. Com isso, seu lado empreendedor aflorou e ele percebeu que era possível ter seu próprio negócio.
“Na escola, somos ensinados a seguir carreiras tradicionais, como advogado ou médico. Poucos falam sobre ser dono do próprio negócio. Quando percebi que a confeitaria era minha paixão, comecei a encará-la como um empreendimento”, afirma.
Agora, com sua própria confeitaria, o jovem empreendedor utiliza suas redes para compartilhar receitas e dicas para inspirar outras pessoas a investirem na culinária como fonte de renda.
“Para quem quer começar na confeitaria, minha dica é: não tenha medo de errar. Os erros fazem parte do processo de aprendizado. Seja persistente e não desista nos primeiros obstáculos. A confeitaria exige dedicação e paixão, mas a recompensa é gratificante”, ressalta.
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